*Resenha* Trilogia Casa das Fúrias

Eu estou com o primeiro livro dessa trilogia há anos, depois de devorar a série Asylum e amar a escrita da autora Madeleine Roux - e a inclusão de fotos e imagens para ilustrar a história tornou a experiência mais interessante. Só fui pegar Casa das Fúrias para ler no ano passado, e fui lendo pedaço por pedaço até agora, sem ser uma leitura que me deixava louca para continuar ao mesmo tempo que foi interessante o suficiente para que ficasse na memória.

Quando finalmente terminei o primeiro livro, decidi que era hora de levar essa trilogia a sério, afinal, a história é realmente intrigante e tem uma mitologia bem diferente.

Louisa Ditton vivia de truques baratos antes de ser convidada para trabalhar na estalagem Coldthistle House. Ela não imaginava que o novo emprego viria com tarefas obscuras sob o comando do misterioso sr. Morningside. Louisa vai aos poucos descobrindo os segredos da casa e de seus habitantes, e de como os hóspedes nunca saem vivos da hospedagem.

O livro é cheio de magia e mistério, com personagens intrigantes e poderes peculiares, e as sequências expandem o universo de criaturas das trevas para deuses e criadores, anjos e fadas.

É uma narrativa bem particular, uma vez que o primeiro livro poderia ser um volume único, mas os dois seguintes apresentam tantas possibilidades, perguntas e respostas que me deixaram muito interessada nesse universo.

Louisa descobre sobre sua origem mágica e seus poderes e aprende a lidar com todo tipo de criatura, desde o “Diabo” até o “Pastor”, que parecem estar em lados opostos, mas que tem relações que vão muito além de “bem e mau”. Essa expansão é muito legal, pois mostra que até esses seres eternos buscam o significado de suas vidas e seus propósitos.

Destaque para o Diário de Bennu no segundo livro, Tribunal das Sombras, que foi uma história dentro da história e apresentou uma perspectiva diferente sobre alguns personagens.

O terceiro e último volume, Tumba dos Antigos, foi um pouco confuso, na minha opinião. Cheio de jornadas e rituais e batalhas sangrentas, o que eu mais gostei foram as partes de exposição e estudos de personagens.

Acho que o que eu quero dizer é que amei toda a mitologia e os personagens incríveis - e são muitos, não só a protagonista Louisa, todos complexos e bem desenvolvidos -, e isso só se torna mais evidente no segundo e no terceiro livro, portanto o primeiro foi o mais fraco, quase que uma longa introdução.

Fiquei contente de ter finalmente dado uma chance para essa série, a escrita da autora que me conquistou com Asylum não decepcionou.

A trilogia é publicada no Brasil pela Plataforma 21, sendo que o terceiro só foi lançado em versão digital.

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