*Resenha* Upside Down
Hoje é o Dia da Visibilidade Assexual, aquele dia especial do ano em que pessoas como eu podem passar pelo véu entre os mundo e se tornar visíveis para as outras pessoas 😉 Por isso hoje a resenha vai ser desse romance ace fofíssimo que eu descobri no Goodreads e adorei.
Sabe aquela história tão doce e água com açúcar que você fica até com cáries? Upside Down, da autora australiana N. R. Walker, é assim.
Jordan sente que já tem rótulos demais – gay, geek, introvertido, socialmente ansioso, bibliotecário – e está hesitante em adicionar assexual à lista, mesmo fazendo sentido para ele. Já Hennessy sente-se confortável com o rótulo assexual e espera poder ajudar outras pessoas a se encontrarem em suas sexualidades. Mesmo tendo passado por situações ruins, como o final de seu último relacionamento, Hennessy inicia um grupo de apoio para pessoas assexuais ou que estão questionando. Os caminhos dos dois se cruzam algumas vezes até se apresentarem de fato em um encontro do grupo de apoio. Jordan se sente extremamente nervoso e inseguro, e Hennessy quer fazer o máximo para ajudar Jordan ficar confortável com quem é.
A história é cheia de clichês românticos adoráveis. Tem as situações estranhas em que nenhum sabe o que dizer, os primeiros contatos em que descobrem coisas em comum, a amizade hesitante, o primeiro encontro. É tão fofo que me deixou com um sorriso bobo.
Jordan e Hennessy pegam um ônibus juntos todos os dias depois do trabalho, e muitas de suas interações acontecem na viagem de cinco minutos. Suas trocas de olhares e sorrisos são tão óbvios que o pessoal que pega o ônibus todo dia também começa a ficar investido no romance, dando dicas e palpites e se tornado audiência cativa. É hilário quando todo mundo no ônibus sabe que devem deixar lugar livre para Jordan se sentar ao lado de Hennessy, tem uma vez até que uma pessoa levanta e outra que uma senhorinha briga com um rapaz para se levantar. As pessoas do ônibus acabam se tornando amigos improváveis e são engraçadíssimos.
Além do grupo do ônibus, Jordan conta com o apoio de Merry, sua melhor amiga e companheira de trabalho, e Angus, seu colega de apartamento com quem se dá super bem. Merry está sempre salvando Jordan de clientes na biblioteca e Angus tem uma atitude descontraída que é o equilíbrio perfeito para a ansiedade de Jordan. Hennessy, por sua vez, tem o melhor amigo e chefe Michael e a esposa dele. Todos os amigos são ótimos, e eu adorei a revelação de um certo relacionamento que eu deveria ter imaginado mas que me pegou de surpresa.
Não só Jordan tem que navegar o início de um relacionamento, ele também tem de lidar com sua assexualidade, e o que esse rótulo significa para ele. Hennessy tem vivências diferentes e, por mais que ele seja paciente e aberto, Jordan é quem precisa se encontrar e se sentir confortável antes de partir para algo sério.
Houve um momento de desencontros de informações e tensão entre os personagens que eu achei um pouco forçado. Não atrapalhou muito, mas não achei que fosse necessário criar drama naquela altura do campeonato, até porque fica bem óbvio onde as coisas vão dar.
Como eu disse antes, é um romance doce e leve, perfeito para dar aquela pausa nas leituras mais densas, e que traz personagens diversos e uma ótima abordagem do tema assexualidade, sendo os dois principais assexuais homoromânticos – que não sentem atração sexual, mas sentem atração romântica pelo mesmo sexo – e alguns personagens secundários diversos – o pessoal do grupo de apoio, em que há várias discussões sobre os vários aspectos da assexualidade, e como não há um único jeito de ser.
Gostei muito de ter encontrado esse livro fofo, rapidinho de ler, e que me fez sentir vista e aceita. Vou continuar na minha busca por histórias de personagens assexuais, e espero encontrar outras leituras como essa!
Sabe aquela história tão doce e água com açúcar que você fica até com cáries? Upside Down, da autora australiana N. R. Walker, é assim.
Jordan sente que já tem rótulos demais – gay, geek, introvertido, socialmente ansioso, bibliotecário – e está hesitante em adicionar assexual à lista, mesmo fazendo sentido para ele. Já Hennessy sente-se confortável com o rótulo assexual e espera poder ajudar outras pessoas a se encontrarem em suas sexualidades. Mesmo tendo passado por situações ruins, como o final de seu último relacionamento, Hennessy inicia um grupo de apoio para pessoas assexuais ou que estão questionando. Os caminhos dos dois se cruzam algumas vezes até se apresentarem de fato em um encontro do grupo de apoio. Jordan se sente extremamente nervoso e inseguro, e Hennessy quer fazer o máximo para ajudar Jordan ficar confortável com quem é.
A história é cheia de clichês românticos adoráveis. Tem as situações estranhas em que nenhum sabe o que dizer, os primeiros contatos em que descobrem coisas em comum, a amizade hesitante, o primeiro encontro. É tão fofo que me deixou com um sorriso bobo.
Jordan e Hennessy pegam um ônibus juntos todos os dias depois do trabalho, e muitas de suas interações acontecem na viagem de cinco minutos. Suas trocas de olhares e sorrisos são tão óbvios que o pessoal que pega o ônibus todo dia também começa a ficar investido no romance, dando dicas e palpites e se tornado audiência cativa. É hilário quando todo mundo no ônibus sabe que devem deixar lugar livre para Jordan se sentar ao lado de Hennessy, tem uma vez até que uma pessoa levanta e outra que uma senhorinha briga com um rapaz para se levantar. As pessoas do ônibus acabam se tornando amigos improváveis e são engraçadíssimos.
Além do grupo do ônibus, Jordan conta com o apoio de Merry, sua melhor amiga e companheira de trabalho, e Angus, seu colega de apartamento com quem se dá super bem. Merry está sempre salvando Jordan de clientes na biblioteca e Angus tem uma atitude descontraída que é o equilíbrio perfeito para a ansiedade de Jordan. Hennessy, por sua vez, tem o melhor amigo e chefe Michael e a esposa dele. Todos os amigos são ótimos, e eu adorei a revelação de um certo relacionamento que eu deveria ter imaginado mas que me pegou de surpresa.
Não só Jordan tem que navegar o início de um relacionamento, ele também tem de lidar com sua assexualidade, e o que esse rótulo significa para ele. Hennessy tem vivências diferentes e, por mais que ele seja paciente e aberto, Jordan é quem precisa se encontrar e se sentir confortável antes de partir para algo sério.
Houve um momento de desencontros de informações e tensão entre os personagens que eu achei um pouco forçado. Não atrapalhou muito, mas não achei que fosse necessário criar drama naquela altura do campeonato, até porque fica bem óbvio onde as coisas vão dar.
Como eu disse antes, é um romance doce e leve, perfeito para dar aquela pausa nas leituras mais densas, e que traz personagens diversos e uma ótima abordagem do tema assexualidade, sendo os dois principais assexuais homoromânticos – que não sentem atração sexual, mas sentem atração romântica pelo mesmo sexo – e alguns personagens secundários diversos – o pessoal do grupo de apoio, em que há várias discussões sobre os vários aspectos da assexualidade, e como não há um único jeito de ser.
Gostei muito de ter encontrado esse livro fofo, rapidinho de ler, e que me fez sentir vista e aceita. Vou continuar na minha busca por histórias de personagens assexuais, e espero encontrar outras leituras como essa!
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