*Resenha* À Beira da Eternidade
Sabe aquele livro que te decepciona por todas as razões erradas? Pois é, esse livro foi assim para mim. Não foi a história em si, ou os personagens, mas o fato de eu achar que leria uma história completa, e acabar com meia.
Como assim???
Bom, eu não sabia que era só a primeira parte de uma série. Ok, a culpa foi minha por não ter pesquisado antes, né? O problema é que basicamente nada é explicado, nenhuma pergunta é respondida, nenhum mistério revelado, toda resolução fica para o segundo volume. E não consegui achar o segundo em lugar nenhum! A editora Galera Record infelizmente não tem previsão de lançamento no Brasil, e não achei em inglês nem físico nem digital.
Ou seja, fiquei bem frustrada.
Mas vamos à resenha.
Eu gosto muito da ideia de viagem no tempo, e aqui somos apresentados à um futuro em que pessoas nascem com o dom de “manipular” o tempo. Mas é muito difícil e perigoso conseguir um salto no tempo preciso, então os jovens com esse dom vão à uma academia para se tornarem manipuladores do tempo e trabalhar para o governo.
A narrativa de divide entre dois personagens: Bridger, um cadete da Academia de Assuntos Temprais em 2146, e Alora, uma garota aparentemente normal de 2013.
Quando Bridger recebe uma mensagem de seu pai, morto há alguns meses em uma missão misteriosa, para proteger Alora, ele não entende o que uma garota de 2013 pode ter de tão importante, e por que Bridger deve protegê-la.
Os pontos de vista de Bridger pulam de 2146 a 2013 conforme ele investiga a mensagem do pai - enquanto lida com o luto pela perda dele e de outra pessoa querida que morreu recentemente -, sempre com receio de mudar o passado, que é proibido.
Alora está confusa com sua infância misteriosa e blackouts que tem de vez em quanto, em que fecha os olhos e de repente está em outro lugar, por vezes horas depois, sem explicação nenhuma.
Os dois tem muitos mistérios a desvendar, mas no final nem eles nem nós leitores conseguem respostas satisfatórias, só mais questões.
Tem manipuladores de espaço e mente, clones, e uma grande conspiração, e nada faz muito sentido.
Senti que a autora tentou colocar muita informação em um único livro, mas mesmo assim não foi informação suficiente, sabe? Muitas coisas ficaram confusas e foram deixadas para o segundo volume, e não houve tempo para explorar ou conhecer os personagens, já que eles estão correndo de um lado para o outro o tempo todo atrás de explicações que não explicam nada.
Um ponto interessante que eu gostei foi que, apesar das maquinações e preocupações sobre não mudar o passado, o conceito de tempo parece ser cíclico. Não é possível mudar o que já aconteceu, pois aquilo só aconteceu pois você tentou mudar o passado. Funciona mais ou menos como o vira-tempo em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, quando Harry e Hermione voltam no tempo. Sempre gostei muito dessa ideia, mesmo sendo meio difícil de explicar.
Resumindo, acho que teria aproveitado mais a leitura se soubesse o que esperar - que não é uma história completa - e se o livro tivesse pelo menos algumas respostas. Realmente senti que li só meia história, sem um gancho para a próxima, só cortada ao meio. Isso me deixou bem frustrada. Queria mesmo poder dizer que gostei muito desse livro, mas, apesar de uma trama promissora e personagens interessantes, essa frustração me impediu de curtir como deveria.
Como assim???
Bom, eu não sabia que era só a primeira parte de uma série. Ok, a culpa foi minha por não ter pesquisado antes, né? O problema é que basicamente nada é explicado, nenhuma pergunta é respondida, nenhum mistério revelado, toda resolução fica para o segundo volume. E não consegui achar o segundo em lugar nenhum! A editora Galera Record infelizmente não tem previsão de lançamento no Brasil, e não achei em inglês nem físico nem digital.
Ou seja, fiquei bem frustrada.
Mas vamos à resenha.
Eu gosto muito da ideia de viagem no tempo, e aqui somos apresentados à um futuro em que pessoas nascem com o dom de “manipular” o tempo. Mas é muito difícil e perigoso conseguir um salto no tempo preciso, então os jovens com esse dom vão à uma academia para se tornarem manipuladores do tempo e trabalhar para o governo.
A narrativa de divide entre dois personagens: Bridger, um cadete da Academia de Assuntos Temprais em 2146, e Alora, uma garota aparentemente normal de 2013.
Quando Bridger recebe uma mensagem de seu pai, morto há alguns meses em uma missão misteriosa, para proteger Alora, ele não entende o que uma garota de 2013 pode ter de tão importante, e por que Bridger deve protegê-la.
Os pontos de vista de Bridger pulam de 2146 a 2013 conforme ele investiga a mensagem do pai - enquanto lida com o luto pela perda dele e de outra pessoa querida que morreu recentemente -, sempre com receio de mudar o passado, que é proibido.
Alora está confusa com sua infância misteriosa e blackouts que tem de vez em quanto, em que fecha os olhos e de repente está em outro lugar, por vezes horas depois, sem explicação nenhuma.
Os dois tem muitos mistérios a desvendar, mas no final nem eles nem nós leitores conseguem respostas satisfatórias, só mais questões.
Tem manipuladores de espaço e mente, clones, e uma grande conspiração, e nada faz muito sentido.
Senti que a autora tentou colocar muita informação em um único livro, mas mesmo assim não foi informação suficiente, sabe? Muitas coisas ficaram confusas e foram deixadas para o segundo volume, e não houve tempo para explorar ou conhecer os personagens, já que eles estão correndo de um lado para o outro o tempo todo atrás de explicações que não explicam nada.
Um ponto interessante que eu gostei foi que, apesar das maquinações e preocupações sobre não mudar o passado, o conceito de tempo parece ser cíclico. Não é possível mudar o que já aconteceu, pois aquilo só aconteceu pois você tentou mudar o passado. Funciona mais ou menos como o vira-tempo em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, quando Harry e Hermione voltam no tempo. Sempre gostei muito dessa ideia, mesmo sendo meio difícil de explicar.
Resumindo, acho que teria aproveitado mais a leitura se soubesse o que esperar - que não é uma história completa - e se o livro tivesse pelo menos algumas respostas. Realmente senti que li só meia história, sem um gancho para a próxima, só cortada ao meio. Isso me deixou bem frustrada. Queria mesmo poder dizer que gostei muito desse livro, mas, apesar de uma trama promissora e personagens interessantes, essa frustração me impediu de curtir como deveria.
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