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Mostrando postagens de janeiro, 2021

*Resenha* The Fever King

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Fiquei com vontade de ler esse livro e sua sequência, The Electric Heir. há vários meses já, e vi os dois livros disponíveis no KU, mas queria esperar tê-los em edição física para ler. E nem foi tão difícil, já que o preço deles na Amazon é super baixo perto da maioria dos importados de capa dura – já até fiz propaganda quando comecei a ler The Fever King. Apesar de ser um livro lançado em 2019, poderia muito bem ser uma história pós- Covid. Uma doença misteriosa assola o mundo, deixando milhões mortos e mudando o cenário político-econômico do mundo. Parece familiar? Só que no livro, quem sobrevive a doença fica com sequelas mágicas, ou seja, adquire poderes extraordinários. Uma catástrofe causou uma revolução que dividiu os EUA em várias nações independentes, e Carolinia se declarou um Estado para esses sobreviventes superpoderosos. Noam Álvaro é filho de imigrantes ilegais da nação de Atlantia, e cresceu vendo seus amigos e vizinhos sendo deportados para um país devastados pe...

*Resenha* How The King of Elfhame Learned to Hate Stories

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A trilogia O Povo do Ar, publicada no Brasil pela Record, é o perfeito exemplo que contos de fadas são mais obscuros, cruéis e sangrentos do que a Disney nos fez acreditar. Essa edição maravilhosa traz toda a magia dos livros de contos de fadas antigos por meio de suas ilustrações lindas, e nos dá, mais uma vez, um pouco de insight sobre o príncipe cruel/rei perverso Cardan Greenbriar.  Com pequenos contos, vemos diversos momentos da vida de Cardan e como ele precisou se moldar para se encaixar na corte de Elfhame. Ele passou de uma criança neglicenciada para um adolescente abusado, e aprendeu a criar um personagem para se manter a salvo: o do príncipe que não se importa com nada, por vezes cruel demais, que é inatingível e imperturbável.  Aprendemos um pouco mais sobre a relação dele com os irmãos, além do relacionamento com Nicasia e a “amizade” com Valerian e Locke, e como, mesmo com a armadura que ele construiu para si mesmo, traições e mágoas ainda o afetavam. Também é po...

*Resenha* Crier’s War

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Eu peguei este livro sem muita expectativa, mas eu gostei bastante e com certeza vou dar uma olhada na sequência. Em um futuro em que a automação governa o mundo, Crier é a princesa de uma nação poderosa.    Ela está divida entre suas próprias crenças de que os humanos devem ser tratados com respeito e a doutrina de seu noivo de que os humanos devem ser completamente eliminados. Então, seu caminho se cruza com Ayla, uma serva humana que secretamente é uma rebelde encarregada de matar Crier. Ayla viu sua família morrer nas mãos de dos autômatos e cresceu esperando por uma chance de se vingar e, finalmente, derrubar os autômatos. Elas não esperavam os sentimentos que florescem entre elas, e como esses sentimentos podem mudar seus objetivos. A história do mundo criado pela autora Nina Valera é interessante e bem desenvolvida. Eu gostei muito das    partes históricas sobre como os autômatos vieram a subjugar os humanos. A política e os jogos de poder eram emocionant...

*Resenha* Cinderella is Dead

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Estava muito animado com este livro, desde o título e a premissa até a bela capa. Eu senti que não alcançou todo o seu potencial. Cinderela era uma pessoa real, e seu conto de fadas foi distorcido em um evangelho que mantém as mulheres submissas e sob total controle dos homens. Se uma garota não é escolhida por um homem no baile anual, ela então pertence ao rei, e ele pode fazer com ela o que achar melhor. Sophia não quer um marido, ela deseja fugir com sua amada Erin, que não acredita que haja escapatória para elas. No baile, Sophia enfurece o rei ao se recusar a aceitar as leis e foge, tornando-se a inimiga pública número um. A única maneira de Sophia ser livre é impedir o rei e seu terrível reinado. Passei a maior parte da minha leitura dizendo na minha cabeça “mate os homens”, pois eles são, na maior parte, horríveis, na história. Mas todos nós sabemos que não é assim que melhoramos nossa sociedade, certo? E a sociedade aqui foi, por 200 anos, ensinada que os homens têm direito a q...

*Resenha* Feitiço dos Espinhos

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Sei que estou atrasada para a festa desse livro, mas confesso que o hype tinha me deixado um pouco receosa. Admito que foi por pura bobagem que resisti tanto, e me arrependo ter ter demorado para dar uma chance.   Essa fantasia que tem um tom de dark academia se tornou um dos meus favoritos de 2020, e tem um pouco de tudo. Uma heroína destemida e um pouco ingênua que vai desconstruindo seus preconceitos, um herói sarcástico, charmoso e abertamente bissexual, um anti-herói poderoso com um coração bom; um vilão que quebra a cara quando tudo que ele acredita desmorona, mitologia criativa e muito bem estruturada.  Elizabeth Scrivner foi criada em uma grande biblioteca, onde grimórios são guardados com segurança máxima. Nesse mundo, a magia vem de forças demoníacas, e grimórios tem uma espécie de consciência e personalidade que os torna perigos monstros se deixados livres. Elizabeth sempre foi ensinada que magia é maligna e que feiticeiros são tão ruins quanto a magia demoníaca que...

*Resenha* Raybearer

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Primeira resenha de 2021!   Eu estava bem animada para iniciar dezembro com essa leitura. O livro de estreia da fofíssima Jordan Ifueko estava no meu radar há meses, e não decepcionou. Tarisai foi criada para fazer parte do conselho do futuro imperador. Caso ela seja escolhida, o príncipe a terá como conselheira e eles, além dos outros escolhidos, serão unidos por magia. O amor do conselho pelo príncipe o torna invulnerável para o mundo, e ele só pode ser ferido ou morto por um dos membros do seu conselho. Tarisai foi criada para isso: se tornar parte do conselho e assassinar o futuro imperador. Parece mais uma história de competição entre jovens, certo? Mas não é, já que o que une o conselho de 11 do imperador é o amor, e é impossível fingir isso.  Tarisai foi enviada ao palácio aos onze anos. Sua mãe ordenou que ela matasse o príncipe assim que fosse escolhida, e há uma força que compele Tarisai a fazer o que lhe foi ordenado. Mesmo que ela não queira, mesmo que ela se torne...